domingo, 23 de janeiro de 2022

Egito Antigo: A Cidade Perdida de Luxor


  Foto de Spencer Davis no Pexels

Autor: Jailson Mendes

     Desde criança já sentia certo fascínio pelo Egito, afinal quem não fica fascinado pelas pirâmides, pela esfinge, pelos obeliscos, pelos diversos tempos e pelos hieróglifos, há séculos que o Egito vêm chamando atenção de curiosos e pesquisadores, seja por suas belezas já descobertas ou pelas que podem ser descobertas, é um país que ainda contém muitos mistérios e uma recente descoberta poderá ajudar a entender melhor parte de seu passado, em setembro de 2020 foi descoberta uma cidade soterrada pelas areias do deserto apelidada de "cidade de ouro perdida de Luxor" ela pode revelar com maior clareza os reinados de Amenófis III e de seu filho Akhenaton. 

    A cidade provavelmente fora construída durante o reinado de Amenófis III, visto que encontraram muitos registros em hieróglifos que remetem a época desse soberano, esse faraó governou o Egito de 1405 a 1367, seu reinado foi considerado o apogeu da civilização egípcia, apesar de ter alguns atritos com a classe sacerdotal de Tebas, por conta do centralismo religioso adotado pelo Faraó e dando um maior privilegio ao culto a Aton (o deus Sol). 

    Quando seu filho Amenófis IV assume o poder, mirabolantemente ele se desgarra de toda tradição politeísta da cultura egípcia, cortando assim os laços com Mênfis e Tebas e erguendo uma nova cidade Tell El-Amarna (Akhetaton), onde começa a pregar um monoteísmo cultuando o deus Aton, ele também muda o próprio nome para Akhenaton, seu reinado durou de 1370 a 1357 (apenas 13 anos de reinado), com a sua morte tanto a nova cidade quanto o monoteísmo são abandonados pelo novo faraó Tutankhamon que refaz as alianças políticas e religiosas com os sacerdotes de Mênfis e Tebas.

    A descoberta dessa cidade pode trazer mais informações sobre esses reinados, nela foram encontrados muitos artefatos desse período como vasos, cerâmicas, um tipo de padaria, utensílios do cotidiano egípcio, as paredes altas mostram como era arquitetura do período, além do descobrimento de um cemitério repleto de lapides. A descoberta foi feita em setembro de 2020 e ainda está sendo estudada pelos arqueólogos.                 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Pré-História: Evolução do homem



Autor: Jailson Mendes

    Esse assunto em especial muitas vezes gera polêmica, principalmente por se tratar de uma teoria evolucionista, ou seja as pessoas que defendem o criacionismo a rejeitam totalmente, sempre culminando no discurso de que "o homem não veio do macaco". Bem a ciência também descarta essa possibilidade, o que muitas vezes é levado em conta na comunidade cientifica é de que "o homem e os macacos evoluíram de um ser ancestral comum", assim somos meio que "primos" dos demais primatas. Toda via o principal foco dessa postagem não é mexer nessa ferida e sim elencar os ancestrais do ser humano de acordo com a teoria evolucionista.

    O primeiro da lista é o Australopthecus, esse primata viveu no sul do continente Africano há cerca de 3,5 milhões de anos, também denominado de "macaco do sul", essa espécie sobrevivia basicamente de vegetais, andava com o auxílio das mãos e era uma presa fácil para os grandes predadores da época, por ser ainda uma criatura selvagem não possuía a habilidade de utilizar ferramentas, assim no máximo se utilizava de paus e pedras que os arremessava quando se viam em perigo.

    O próximo  na cadeia evolutiva  é o Homo-Habilis, ou como também é conhecido "Homem Habilidoso", este já tinha desenvolvido certas habilidades no manuseio com a pedra e a madeira, utilizando a pedra como um instrumento de corte e a madeira como arma criando assim as primeiras lanças, porem é bem provável que esses hominídeos não tenham ainda desenvolvido o domínio do fogo, assim sua principal fonte de alimento ainda era os vegetais e possivelmente o consumo de carne crua. esta espécie também viveu na África há pelo menos 2 milhões de anos.

    Dando sequencia há linha evolutiva temos o Homo-Erectus, este como o próprio nome já diz andava completamente erguido sobre as duas pernas, dando assim aos braços total liberdade para produção de ferramentas, é provável que esta espécie já tivesse percebido a importância do fogo para a sua sobrevivência, nesse ponto não sabemos ao certo se ele já produzia ou se apenas manipulava esse elemento primordial da natureza, ao contrario dos espécimes anteriores fosseis do homo erectus foram encontrados na Europa, mostrando que estes foram os primeiros do gênero homo a migrar para fora da África. Este espécime provavelmente viveu há 1 milhão de anos.

    Seguindo a evolução surge o Homo-neanderthalensis ou "Homem de Neandertal" como é mais conhecido, eles surgiram por volta de 500 mil anos, esses homens se adaptaram ao frio, também migraram para outros continentes, eram bons caçadores, já dominavam e produziam o fogo, e é bem provável que já pensassem no sobrenatural, há inclusive registros de que os neandertais já faziam funerais, mostrando assim certo respeito para com os seus entes falecidos, tal preocupação sugere que eles tivessem uma "religiosidade primitiva".

    O Homo-Sapien é o ultimo da lista, nós surgimos mais ou menos há 100 mil anos, diferente do Homem de neandertal que não conseguiu adaptar-se ao aquecimento do planeta nossa espécie dominou todos os continentes adaptando-se aos mais variados climas, hoje somos a espécie dominante do planeta, infelizmente não aprendemos a viver com a natureza, mas sim contra ela, tudo o que precisamos extraímos dos recursos naturais, os reflexos de nossa extração estão aparecendo nos tempos atuais, alguns negam atais fenômenos (os chamados negacionistas), outros porem lutam para tentar reverter essa situação climática.